sábado, 4 de setembro de 2010

Amar sem esperar reciprocidade é uma doença silenciosa e traiçoeira como o cancro;quando damos por isso,o mal causado já se espalhou de tal forma que não é possível escapar. Eu escapei. Escapei ao fim de... longos anos de calvário auto-infligido... tu foste a minha última miragem,o derradeiro de todos os cavaleiros andantes,porventura o mais belo,construido pela minha paixão obstinada em perseguir um ideal, e seguramente o mais fraco quando, por fim, te consegui ver sem ser em cima do cavalo....
Estes e outros raciocínios do mesmo tipo denotam uma índole insegura e profundamente egoísta. Nunca sabes o que queres e vives tão perdido nas tuas dúvidas que nem sequer consegues perceber o mal que podes inflingir aos outros. Faltam-te generosidade e empatia, bem como aquela qualidade tão rara quanto digna a que os ingleses chamam kindness....
Só Deus sabe o caminho que percorri e quantas vezes tropecei para chegar até aqui.
A tua natureza fugidia e arisca não é a tua primeira natureza, antes uma reacção à realidade que te confrontaste. Nunca te habituaste a dar.

Quis tanto que tu me amasses... não se pode querer isso dos outros, é uma violência para eles e para nós própios. Uma violência e um disparate. Tu foste a minha grande aposta e a minha maior decepção.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Viver

Nada é eterno a não ser o conceito, mas mesmo esse muda de acordo com os valores que vamos consolidando.
Viver é aceitar cada minuto como um milagre que não poderá ser repetido.
Nunca é tão fácil perdermo-nos como quando” julgamos” conhecer o caminho..

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Eu também tenho medo, mas não digo nada.
Gosto de sorrir para a vida e pensar que tudo vai correr bem, mesmo quando os dias me trocam as voltas e chego à noite estoirada a casa, sem encontrar sentido às coisas.

MRP

quarta-feira, 24 de março de 2010



 Um dia quente, com reflexos de um Verão demorado, ainda inteiro. Lá fora a pressa dos horários ou a demora das pausas. Cá dentro, um tempo intermédio, um hiato prolongado, sem relógios ou contornos temporais. A Leonor entra no gabinete como se viesse sem ter chegado ainda. A palavra que a envolve é Ausência. Embrulhando de forma quase opaca um pequeno universo. Um interior escondido para quem a olha sem a conseguir ver. Há pouca expressão nos seus olhos. Oscila entre a pressa de se mover sem rumo e a inércia de contemplar o vazio. Tem um rosto lindo, num corpo que ainda vacila ao ritmo dos primeiros passos, recentes. Tem 17 meses. Cedo para estar numa avaliação do desenvolvimento... Cedo para a maioria dos que a rodeavam.
No tempo certo para a mãe, que nunca viu sossegar os seus receios, que teve a certeza de que algo se passava... Que procurou os olhos da Leonor sem que nunca chegassem para repousar nos seus... A avaliação foi feita em vários dias, ao ritmo dela. Procurando os sintomas, as dificuldades, as capacidades. As peças de um puzzle que se vai montando e que no final, apesar de incompleto, deixa transparecer o diagnóstico que os pais temiam. A Leonor parece ter uma Perturbação do Espectro do Autismo. Não responde ao nome, não tem qualquer palavra, não tenta comunicar por gestos, não aponta, não prolonga o contacto visual, usa o corpo do adulto como instrumento, raramente devolve o sorriso, não imita acções do adulto, usa os brinquedos de forma repetitiva, girando-os ou atirando-os para o chão, tem estereotipias. É, ao que tudo indica, um caso grave. E talvez por isso esteja neste gabinete, nesta tarde de Verão, com apenas 17 meses. Não houve a demora de outros casos, que tardam mais a chegar, especialmente quando são mais ligeiros ou quando os pais prolongam a espera (ou o reconhecimento do problema). No caso da Leonor, a precocidade do diagnóstico abre portas largas para uma intervenção que cria raízes na plasticidade neuronal. Após a avaliação, define-se um rumo, estabelece-se um plano. Terapia, casa e infantário. Um triângulo perfeito para desenhar uma nova estrada para a Leonor caminhar. Divide-se a intervenção em dois momentos e dois espaços: o de brincar e o de trabalhar. Quando brinca com ela, o adulto segue-a, procura-a, interpela-a, imita-a... Canta com e para ela, divide brincadeiras, deita-se no chão, toca-lhe e persegue o seu olhar. Permite que ela escolha o rumo e coloca-se no barco com ela. Um intruso nem sempre bem-vindo, mas que gradualmente a fará sentir que a viagem é melhor com companhia. No espaço e no tempo de trabalho há uma mesa e cadeiras. Um canto em que o adulto a guia em pequenas tarefas, estruturadas, bem sequencializadas e muito visuais. As mãos da Leonor são guiadas num encaixe, numa associação de imagens, numa pintura... Promovem-se competências que são fundamentais para a sua aprendizagem. Assim se vai completando o esboço do caminho. E quando duvidamos de que ela será capaz de caminhar, ela surpreende-nos e dança! Há uma alegria que se recupera. A mãe da Leonor disse um dia que não saberia como poderia voltar a ser feliz depois daquele diagnóstico. Mas o tempo, os dias, as manhãs, as horas, erguem-se, renovam-se... E com eles a perseverança. E neles as conquistas e os sorrisos. O Inverno está prestes a terminar e a Leonor aproxima-se agora dos 2 anos. Na sessão mais recente, ela entra no gabinete num dia de chuva. Lá fora há pouco mais do que cinzento e a urgência dos dias. Mas cá dentro, o tempo é sempre outro. É o tempo dela. É o tempo dos afectos, das descobertas, das lutas... Mostro-lhe os cartões, os brinquedos e as palavras começam a desabrochar como flores que a Primavera já anuncia. Estamos conscientes dos passos diários que ainda teremos de dar, mas os progressos são extraordinários. A Leonor parece chegar de algum outro lugar. E enquanto ela olha para mim, sorri e corre para o meu colo, quase me atrevo a perguntar-lhe: Leonor, onde estiveste?

sábado, 13 de março de 2010

Um dia atrás do outro....

"As despedidas são infinitamente tristes mas ajudam a caminhar em frente. E a arrumar o que ficou para trás.
Quando não conseguimos despedir-nos das pessoas que verdadeiramente amamos sentimos que tudo ficou por dizer.
As saudades atordoam e a vontade irreprimível de voltar a ver, a tocar e a ouvir dói como as feridas que não curam."

L.A.

segunda-feira, 8 de março de 2010


Uma das coisas que aprendi é que se deve viver, “apesar de”.
Apesar de, deve-se comer.
Apesar de, deve-se amar.
Apesar de, deve-se morrer.
Inclusíve muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida.
Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhar para ti enquanto tu esperavas.... E desde logo desejando-te, esse teu corpo que nem sequer é perfeito, mas é o corpo que eu quero.

Mas quero inteiro, com a alma também.
Por isso, não faz mal que tu não venhas, eu esperarei tanto tempo, quanto for preciso.....

domingo, 7 de março de 2010

I look to you....

Saudades....

Tenho saudades de um futuro que se advinhava,
Mas de um passado que ficou para trás!

Tenho saudades do que não conheço,
E por vezes desprezo o que conheci!

Tenho saudades de mim, de quem fui, do que poderia ser.....
Saudades da mudança que se advinhava boa!

Havia tudo para dar certo, não havia?
O que é que aconteceu?
Sinto saudades de mim....

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

"O maior inimigo de um amor pleno é o medo.
O medo de não ser suficientemente amado, de não amar o suficiente, de não sermos a pessoa que pensamos que o outro quer, o medo da responsabilidade, da rotina, do compromisso, o medo de falhar, de se deixar ir, de amar e de se deixar amar. Mas há outro grande inimigo do amor: o orgulho.
Quantas vezes não perdemos quem amamos por teimosia, mania, obsessão por argumentos racionais e orgulho ferido?

O Orgulho ferido num homem é das maleitas mais difíceis de curar; por mais que ele ame uma mulher, se ela lhe abana o orgulho, vira-se o barco e vai tudo ao fundo. E fazer tremer o orgulho de um homem é mais fácil do que parece. É preciso conhecer bem os homens em geral e cada um em particular para não cometer erros inocentes que podem conduzir a uma derrocada inevitável. Por norma, os homens têm de sentir que são importantes na vida de uma mulher. E se por acaso ganham menos, são menos cultos ou menos viajados, se não dominam a realidade que os rodeia da mesma forma que a mulher, isso pode ser o suficiente para se sentirem inseguros ao lado dela.

A Insegurança é irmã do orgulho. A Natureza ensinou-nos que a maior parte das espécies animais só ataca sob duas condições: quando tem fome ou quando tem medo. E lá voltamos outra vez ao cerne da questão: o medo está na base das inseguranças, que geram atitudes orgulhosas de defesa, as quais podem revelar-se em gestos de ataque.

Um caso clássico é o do homem que, ao ser rejeitado por uma mulher, trata imediatamente de arranjar outra. Há muitas mulheres que fazem o mesmo, mas não exactamente pelas mesmas razões. Quando uma mulher é rejeitada por um homem e arranja outro, fá-lo para chamar a atenção, como quem diz: ‘Estou aqui, vem cá buscar-me, no fundo é de ti que eu gosto, és tu quem eu quero e de quem preciso ao meu lado’.
Quando um homem sob as mesmas circunstâncias arranja outra mulher, está a passar a mensagem ‘o mundo está cheio de mulheres e portanto não preciso de ti para nada’. Ainda que saiba que no fundo é daquela que precisa, ainda que seja da anterior que gosta e não da nova. Mas há que manter a pose masculina e os códigos de honra de um macho, que se quer ver e ser visto como tal, ditam-lhe ao ouvido que não pode voltar atrás, porque isso não representa o triunfo do amor, mas uma derrota pessoal, impensável de superar.

As Mulheres são infinitamente menos orgulhosas. Para uma mulher voltar atrás não é uma derrota, é uma prova de amor. Conseguimos atirar para trás das costas ou passar uma esponja pelas patifarias ou passos em falso do nosso parceiro em nome de valores mais elevados. Há mulheres que o fazem pelos filhos, pela devoção inabalável do conceito de família, por medo da solidão ou porque simplesmente conseguem perdoar. Quando uma mulher já não consegue perdoar um homem é porque ele já gastou todos os créditos e ela já não consegue ter por ele nenhum respeito. É quando já não esperamos nada das pessoas que elas morrem no nosso coração.

Com os homens não é assim: podemos viver no coração deles para sempre, ainda que mostrem ao mundo que já não nos amam. O orgulho fala mais alto, o preconceito da rejeição acaba por prevalecer no coração de um homem, que tem medo, sobretudo medo de ser rejeitado outra vez."

domingo, 29 de novembro de 2009

O dia.....

"Quando amamos alguém, não perdemos só a cabeça, perdemos também o nosso coração.
Ele salta para fora do peito e depois, quando volta, já não é o mesmo, é outro, com cicatrizes novas.
Às vezes volta maior, se o amor foi feliz, outras, regressa feito numa bola de trapos, é preciso reconstruí-lo com paciência, dedicação e muito amor-próprio.
E outras vezes não volta...
Fica do outro lado da vida, na vida de quem não quis ficar do nosso lado!"

MRP

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Mágoa...

Mágoa....
Está para lá da tristeza,
da solidão,
do desejo de lutar pelo que já se perdeu,
da raiva de não ter o que mais se queria,
da pena de ter deixado fugir um grande amor (...) por ser demasiado grande.

Primeiro grita-se, barafusta-se, soluça-se em catadupas, fazem-se esperas, mandam-se flores, livros sublinhados, convocam-se os amigos para em quórum planearem connosco uma estratégia de recuperação, sente-se aos solavancos e come-se sem mastigar, num torpor raivoso e revoltado.
A vida vai mais depressa do que nós, passa-nos por cima e os dias comem-se uns aos outros. Só queremos que o tempo corra para nos apaziguar a dor e acalmar os papos nos olhos.
Depois ... depois é o pós-guerra, a rendição, a entrega das armas e as sentenças de um tribunal marcial interior, em que os juízes são a vida e o réu, o que fizemos dela.
Limpam-se os destroços, enterram-se os mortos, tratam-se os feridos que são as nossas feridas, feitas de saudades, desencontros, palavras infelizes e atitudes insensatas, medos, frustrações e tudo o que não dissemos.

Há quem se rodeie de amigos,
durma com antigos casos,
se enrole numa manta de xadrez e se torne o mais fiel cliente do clube de vídeo da esquina.

Há quem tome calmantes,
absorva vodka em noitadas vazias como uma esponja inútil,
se mude outra vez para casa da mãe,
ou parta em uma viagem para um local turisticamente muito apetecível. O pior é quando se chega lá, apetece tudo menos lá ficar.

Percebemos então, que não há longe nem distância para a dor, e que nenhum amante, amigo, mãe, irmão, droga ou bebida matam a saudade do que já fomos ou de quem já tivemos nos braços.
A mágoa chega então, quando o cansaço já não nos deixa sentir mais nada. É silenciosa e matreira, instala-se sem darmos por ela, aloja-se no coração e começa a deixar sinais aqui e ali, dentro de nós. A pouco e pouco sentimos que já não somos a mesma pessoa. As cicatrizes podem esbater-se com os anos e ser remendadas com hábeis golpes de plástica, mas ficarão para sempre debaixo dos excertos que fazemos à alma.
O cansaço mata tudo:
a raiva de não termos quem tanto amámos,
a fúria de não sermos donos da nossa vontade,
o orgulho de termos perdido quem mais queríamos.
Só não mata as saudades e a vontade de continuar a sonhar que um dia pode mudar outra vez e libertar-nos de nós mesmos e do sofrimento, tão grande quanto involuntário, tão patético quanto verdadeiro.
Às vezes, quando a mágoa é enorme e sufoca, vegetamos em silêncio para que ela não nos coma.
Fingimos que está tudo bem, rimo-nos de nós próprios perante os outros e até mesmo perante o outro que vive dentro de nós. Tornamo-nos espectadores da nossa dor. Afastamo-nos de nós, do que somos, daquilo em que acreditamos. No fundo estamos a desistir, como quem volta atrás porque tem medo do escuro, vencidos pela desilusão cansadas de esperar em casa que o mundo pare e se lembre de nós.
Mas o mundo nunca pára. Nada pára.
A vida foge, os dias atropelam-se, é preciso continuar a vivê-los, mesmo com dor, mesmo com mágoa. Pelo menos a mágoa magoa, faz-nos sentir vivos. Arde no peito e no orgulho, mas pouco a pouco vai matando a dor. Torna-se a nossa companheira mais próxima, deixando de nos defender da tristeza que se vai consumindo como uma vela esquecida num presépio morto que uma corrente de ar ou um novo sopro de vida um dia apagará.
Mas isso só é possível quando conseguirmos esquecer....

domingo, 25 de outubro de 2009

De meus sonhos fiz um barco
Pu-lo na vida a boiar!
Não tinha leme nem velas
Mas sabia navegar!

sábado, 24 de outubro de 2009

Eu te amo tanto.....

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O amor morre!

Um amor nunca morre de repente....
Vai morrendo aos poucos...
Até que morre de vez!!!

sábado, 1 de agosto de 2009

Decisão

Em certo momento, tens que tomar uma decisão.
As barreiras não mantêm os outros do lado de fora. Elas cercam-nos do lado de dentro.
A vida é uma revira-volta, é assim de que somos feitos.. de revira-voltas....
Então, podes desperdiçar a tua vida desenhando linhas ou simplesmente podes vivê-la... cruzando-as!
Mas existem linhas que são perigosas demais para se cruzar. É isso que eu sei: que se estiveres disposto a arriscar, a visão do outro lado .... é linda!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Lembro-me ou não?

Lembro-me ou não ? Ou sonhei ?
Flui como um rio o que sinto.
Sou já quem nunca serei
Na certeza em que me minto.
O tédio de horas incertas
Pesa no meu coração,
Paro antes as portas abertas
Sem escolha nem decisão.

Fernando Pessoa

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Mais do que sexo...
Gosto de estar nos teus braços
Fazer amor apaixonadamente.
Viajar em cada centímetro da tua pele,
onde o calor nos consome provocando suor e paixão num desejo sem fim
Um amor só nosso, toco-te, beijo-te, amo-te..
Numa entrega que só quem ama sente, uma entrega de amor
Juntos, desfrutamo-nos, amamo-nos com a delicadeza de um querer que nos consome.
O terno ímpeto de loucura ao sabor da paixão onde o sexo é mais do que simplesmente sexo… é a entrega fervorosa dos amantes.
Amantes que desfrutam todos os momentos... que o tempo nos dá
O tempo entre nós, não é apenas a distância…
A distância não é obstáculo ao amor, é somente um intervalo ...

Mais do que sexo... é vida

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Há momentos que todas as palavras são inúteis...
Há momentos que só precisamos de.....

domingo, 12 de julho de 2009

Há dias assim......


Há dias …
Há dias em que os dias passam devagar.
Há dias em que parece que nada corre bem
Há dias em que as manhãs de sol não brilham
Há dias de manhã que parece de tarde e a tarde parece noite
Há dias em que não nos conseguimos concentrar em nada
Há dias em que não queremos pensar em nada.
Há dias que vêm para nos testar e oprimir.
Há dias em que nos faltam as palavras.
Há dias inconscientes
Há dias em que se acorda aos pedaços.
Há dias em que já não se tem pachorra.
Há dias em que acontece tudo ao mesmo tempo
Há dias que me sinto um alvo a abater.
Há dias assim, estranhos.

Há dias que me apetece desaparecer
Há dias que me sinto completamente idiota
Há dias que os dias não querem nada comigo
Há dias em que o cansaço se apodera do meu corpo.
Há dias em que não me reconheço
Há dias do Diabo…
Há dias em que uma pessoa não devia sair de casa!

Há dias que não tem fim... Este é um deles.
Há dias que não consigo evitar uma lágrima
Há dias muitos estranhos, não há?
Calma… Isto são só dias maus!

Mas há dias que me sinto um verdadeiro "palhaço" triste.

(D)

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Não sei se é um Adeus......



Eu amo-te, já o sabes.
Tu amas-me, bem o sei.
Façamos um pacto!
Quando sentires saudades,
Procura-me, a qualquer hora,
E, de algum modo, juntar-me-ei a ti.
Dir-te-ei também das minhas saudades
E, nesse momento sentir-me-ás terna
Saberás o quanto estarei carente e frágil.
Quando precisares de estar a sós contigo mesmo
Dizer-me apenas: - Preciso de silêncio.
Entenderei e saberei esperar pela tua voz.
Também saberás quando eu silenciar.
Porque te direi: - Preciso de silêncio
E aguardarás tranquilo pois sabes que te amo.
Quando por algum motivo não estiveres bem,
Chama-me e sem hesitar diz-me como estás
Irei a ti e segurarei as tuas mãos em total partilha.
E quando for a minha vez de não me sentir bem,
Chamar-te-ei e te falarei de mim
E tu vais escutar-me como o meu melhor amigo.
Quando por algum motivo eu te irritar
Compreende que eu não sou perfeita
E certamente ficarás mais calmo
Quando por algum motivo for eu a irritar-me
Terei em mente que não és perfeito
E esperarei o teu mau humor passar.
Quando desejares o teu corpo no meu corpo,
Diz-me apenas: quero-te.
E apaixonadamente saciarei os teus desejos.
E quando o meu corpo ansiar pelo teu,
Direi simplesmente: quero-te
E dar-me-ás o teu corpo com paixão e desejo
E por fim amor, que não nos esqueçamos
De como faz bem à alma ouvir aquela frase,
- Tão antiga e tão nova que aquece o coração.
Diz-me de vez em quando e também te direi
Suave e ternamente igual ao sentimento que nos une
Amo-te
Segue a tua vida …
Com as voltas todas que têm que dar
E, não tenhas medo de me perder.
Só se perde o que se quer perder ou o que nunca se teve ..

Não sei se é um adeus!!

terça-feira, 7 de julho de 2009

E o amanhã?



E se não desabafarmos o que nos vai na alma...??
Hoje foi um dia em que a palavra fim, me surgiu por inúmeras vezes nos lábios e na mente.
Quando isso acontece algo muda em mim, e às vezes é aquilo que é mais importante... ou às vezes não!
Não sei como estarei amanhã, ou como me sentirei amanhã, mas sei que quando me decepcionam nada mais será como dantes. ..


Amanhã, quem sabe, o vazio e a solidão vão desaparecer....
Amanhã talvez....
Quem sabe...

sexta-feira, 26 de junho de 2009

A única pessoa com quem eu não posso estar,
é exactamente aquela a quem eu quero entregar meu coração!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Desejo


Sabes..
Desejo-te tanto
que nos meus sonhos
faço-te real e sinto-te aqui

segunda-feira, 15 de junho de 2009

O que eu mais gosto no amor é que, quando é a sério, cabe tudo lá dentro. A paixão, o desejo, o pulsar das almas e a serenidade dos pensamentos, a vontade de construir outra vez o mundo à imagem e semelhança do que sentimos, a paz dos regressados e a poesia das folhas brancas que cada dia esperam a doçura das palavras e a certeza das ideias.
O amor é mais do que querer, desenhar, sonhar e amar. É partilhar a vida inteira, numa entrega sem limites, como mergulhar no mar sem fundo ou voar a incalculáveis altitudes. O amor é muita coisa junta, não cabe em palavras nem em beijos, porque se leva assim mesmo por caminhos que nem ele mesmo conhece, por isso quem ama se repete sem se cansar e tudo promete quase sem pensar, porque o amor, quando é a sério, sai-nos por todos os poros, até quando estamos calados ou a dormir.
Amei-te de uma forma desajeitada, arrebatadora e incondicional, sempre querendo e desejando o melhor por ti. O melhor só tu mesmo poderás encontrar e hoje estou certa que não passa por mim.
Não é a dor da rejeição que me massacra, é a dor de saber que nada poderá sobrar deste amor. Que a amizade não tem espaço nem voz entre duas pessoas que desconfiam uma da outra com a facilidade de um inquisidor contratado a soldo.
Cada vez mais acredito que amar é dar e tudo o que não é dado, perde-se.
No sossego da minha casa, onde só comunico com o mundo exterior o suficiente para me manter viva, guardo intacto tudo o que sinto por ti. Fechada para o mundo e para os outros, sinto-me cada vez mais só, mergulhada numa escuridão voluntária e estéril que me aplaca a vontade e os sentidos.
Com a morte deste amor por ti, morre também uma parte de mim, algo cujos contornos não consigo ainda delinear mas que com o tempo perceberei, quando a alma apaziguada fechar as feridas desta minha dor derrotada e passiva perante o teu silêncio e a tua mascarada indiferença.
Mas é melhor que nunca mais se cruzem os nossos olhares, é melhor que a palavra adeus seja mesmo essa e não outra. Chegámos ao fim do caminho. A partir daqui todas as palavras serão inúteis.
Nunca saberei até que ponto ages com o coração ou apenas com a cabeça. Até que ponto te entregas ou apenas jogas. Até que ponto sentes e ages, ou apenas observas. E é por nunca ter sabido quem és, que um dia te conseguirei esquecer.
Sempre disse que as diferenças iriam servir mais para nos unir do que para nos afastar. Mas agora sei que não. Ao contrário de ti, não sou nem nunca serei espectadora da minha própria vida.

domingo, 14 de junho de 2009

Pode parecer uma contradição, mas não o é, por vezes, também temos saudades do futuro. Daquilo que era para ser ... e não é!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Não me digas Adeus!


Não gosto da palavra Adeus.
Prefiro um até breve, mesmo que nunca o seja.
Há momentos na vida que temos que dizer adeus que pode ser até breve
Por muito que nos custe, um até breve é inevitável
Existe dor na despedida deixamos algo ou alguém que gostamos,
Pouco importam os motivos ..
É inevitável, e como é que aprendemos a viver com isso..
Não gosto da palavra Adeus.

domingo, 7 de junho de 2009

Find and Follow your Passion

Passion does not come from things or money.
It comes from things that fuel you from the inside.
Passion is grounded in people and what they think of you.
Achieving your goals is not easy, so use your passion and the help of people who respect you to break through the "brick walls" that you encounter along the way.

Randy Pausch

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Apenas palavras

Palavras que falam
O que não consigo dizer
Palavras que não se calam
Quando assim tem de ser
Palavras que não omito
Por mero prazer
Palavras que já tenho dito
Mas procuro esquecer...

By Rei

segunda-feira, 1 de junho de 2009



Liberta-me deste sonho onde me prendes.
Solta-me as asas e deixa-me voar para longe de ti.
Dá-me a liberdade que me roubaste fazendo-me amar-te assim…

sábado, 30 de maio de 2009

Dar um Tempo



Às vezes é preciso dar um tempo ..
Um tempo há mente e ao amor
Para que a vida siga um rumo
Mas as vezes, a saudade que nos consome
trás lágrimas e dor no peito
E impele-nos a agir impensadamente

terça-feira, 26 de maio de 2009

Nesse intervalo que é o milagre.... vida
Sigo adiante... mesmo com a alma sofrida
E procuro tirar partido de cada lição vivida
O melhor que posso...
Em cada lágrima que cai...
Hoje sinto-me livre....
Porque consegui dizer Adeus!

domingo, 24 de maio de 2009

Apetece-me encontrar-te de novo no meu caminho.....

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Sombra

Na sombra que o cansaço em mim demoram perpassam só memórias que no verso se tornam alusão inconsistente mas nao esqueci teu corpo:que não esquece o que a memória não reteve nunca senão no vivo jeito de perder-se.

Luís Filipe Castro Mendes

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Como alguém me disse no outro dia.....

A vida é um dilema singelo!
Ou se é bigorna, ou se é martelo!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Eu sinto tanto a tua falta, que até o meu coração me dói!!
Não vou pedir perdão, porque ...

Mas eu queria-te aqui! Ao pé de mim!
Como eu gostava que não tivesses desistido......

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Pega no telefone e liga-lhe, não tens nada a perder. Diz-lhe que tens saudades dele, que ninguém te faz tão feliz, que os teus dias são secos, frios e áridos, como um deserto imenso, sem oásis nem miragens, sempre que não estão juntos.
Pega no telefone e liga-lhe. Se ele não atender, deixa-lhe uma mensagem. Ou então escreve-lhe uma mensagem a dizer que queres estar com ele. Não te alongues nem elabores, os homens nunca percebem o que queres deixar cair nas entrelinhas. Tens de ser clara, directa, incisiva. E não podes ter medo, porque o medo é o maior inimigo do amor. Cada vez que deixares o medo entrar-te nas tuas veias, ele vai gelar-te o sangue e paralisar-te os nervos, ficas transformada numa estátua de sal e morres por dentro.
A vida é uma incógnita, hoje estás aqui, amanhã podes ficar doente, ou cair-te um piano em cima quando fores a andar na rua. Ainda há pessoas que atiram pianos pela janela, sabias? Nunca se sabe como será o dia de amanhã, por isso não percas tempo: pega no telefone e liga-lhe. Tenho a certeza que ele te vai ouvir, tenho a certeza que ele te vai ajudar, tenho a certeza que ele, à sua maneira - e é tão estranha a forma como os homens gostam de nós - ainda gosta de ti. Mesmo que já não te ame, ainda gosta de ti, como tu vais aprender a gostar dele, quando a vida te obrigar a desistir deste amor. Ele está longe, mas olha por ti por entre memórias, presentes e flores. À noite, entre sonhos alterados pelo álcool, tu apareces-lhe na cama e ele volta a sentir o cheiro da tua pele e volta a amar-te com todas as suas forças. Ainda que não acredites, tu viverás para sempre nele, tal como ele vive em ti, na memória das tuas células, num passado que pode ser o teu escudo, mesmo que não seja o teu futuro.
Pega no telefone e liga-lhe. Fala com ele de coração aberto, diz-lhe que o queres ver, chora se for preciso, pede-lhe que te diga se sim ou se não. Se for preciso, por mais que te custe, pede-lhe para te escrever a palavra NÃO. Pede-lhe uma resposta para o teu coração. Mais vale saberes que acabou tudo do que viveres com as laranjas todas no ar, qual malabarista exausto, sem saberes nem como nem quando elas vão cair. Mais vale chorar a tristeza de um amor perdido do que sonhar com um oásis que se transformou numa miragem.Pega no telefone e liga-lhe. Liga as vezes que forem precisas até conseguires uma resposta, a paz de uma certeza, mesmo que essa certeza não seja a que desejavas ouvir. Mas não fiques quieta, à espera que a vida te traga respostas. A vida é tua, tens de ser tu a vivê-la, não podes deixar que ela passe por ti, tu é que passas por ela. E quando todas as laranjas caírem, apanha-as com cuidado, guarda-as num cesto e muda de profissão. O circo é para quem não tem casa nem país, não é vida para ninguém. Guarda as laranjas num cesto, leva-as para casa e faz um bolo de saudades para esquecer a mágoa. E nunca deixes de sonhar que, um dia, tal como eu, vais encontrar alguém mais próximo e mais generoso, que te ensine a ser feliz, mesmo com todas as pedras que encontrarem no caminho.
Larga as laranjas e muda de vida. A vida vai mudar contigo.

sábado, 4 de abril de 2009

coração calejado




Fala-se de mãos e pés calejados, mas pouco se fala de corações calejados. Portanto... quanta gente há por aí vivendo como se não fosse possível ter sentimentos porque um dia foram magoadas. As pessoas mais durinhas, que parecem indiferentes ao amor, carinho e ternura, são pessoas endurecidas pela vida. São vítimas de uma dor que não souberam gerir.
Uma empresa mal administrada vai à falência; um coração mal dirigido vai à ruína. Somos nós os gerentes da nossa vida. A nós cabe as decisões importantes que conduzirão o nosso caminho. Já alguém experimentou andar com um sapato apertado? No início as pessoas aguentam, faz até uma cara bonita. Mas isso nem sempre acontece e depois de algum tempo percebemos que, mesmo se as pedras no caminho podem fazer mal, melhor mesmo é deixar esse sapato de lado, ainda que seja aquele que a gente tanto desejou e até se sacrificou para adquirir. Há pessoas que calejam e endurecem o nosso coração. Fazem parte da nossa vida e as amamos, mas nos fazem mal... tanto e tanto que acabamos fechando aos poucos as portas do nosso coração a outras possibilidades. Trancamo-nos dentro dele e vivemos na escuridão da nossa própria sombra. Não devemos deixar de acreditar nas estrelas porque um dia as nuvens escuras encobriram o nosso céu. Se o nosso coração está calejado e endurecido, devemos tentar cuidar dele com mais carinho ainda se ainda formos a tempo de salvá-lo. Que seja o nosso coração a transformar a atitude dos outros em relação a nós e não o contrário.
È triste e angustiante quando nos tornamos jogadores de interesses que não sabemos o resultado. Não devemos acreditar cegamente em tudo o que nos dizem se não tivermos provas do verdadeiro interesse e qual o resultado pretendido.
Nós seres humanos, somos naturalmente afectivos... Queremos amar, queremos ser amados, queremos expressar o nosso amor, e termos liberdade para essa expressão. A nossa vida gira em torno dos nossos afectos e a maioria das atitudes que tomamos na vida tem por base uma relação afectiva. Dou uma importância algumas vezes até exagerada à minha vida afectiva enchendo-me de expectativa com os meus relacionamentos. Acontece que se alguma coisa da minha parte afectiva correr mal, todo o resto fica mal, toda a minha vida fica uma lástima, porque quem comanda as minha vida são os sentimentos, sentimentos estes que na maioria das vezes são espezinhados, desprezados...
Eu sou uma pessoa disposta ao amor, disposta a ter um relacionamento verdadeiro, só que muitas das vezes, vivo com os meus sonhos e as minhas ilusões de viver um grande amor, mas na maioria dos casos tem resultado em frustrações. Tenho aceitado as outras pessoas e será que as pessoas me aceitam a mim tal e qual como sou, com as minhas qualidades e defeitos? Na maioria dos casos as pessoas que me rodeiam só vêm em mim defeitos. Não permitem que eu seja como sou, pois querem que eu me transforme num farrapo humano pronto a ser usado quando precisam e deitado ao lixo para nunca mais ser usado.
Temos tantas ilusões dentro de nós que fica difícil relacionarmo-nos com os outros. Como aceitar o outro se não nos aceitamos, nem mesmo a nós mesmos? Como permitir que o outro seja ele mesmo, se nós não nos permitimos ser como somos?
Deixamos os nossos sonhos tomarem conta de nós, idealizamos um relacionamento e quando entramos em contacto com o relacionamento real ficamos decepcionados, magoados. A mágoa vem do orgulho vem das fantasias que temos, e essa ilusão de perfeição, de que tudo tinha que ser como eu imaginei e não como é, vem de crenças de que é o outro que tem de me fazer feliz.
Ofendemo-nos, ficamos magoados, generalizamos posturas e experiências... Dizemos que "é sempre assim"... Que "a felicidade não existe", etc... Prometemos a nós mesmos que não vamos entrar noutra... Juramos que nunca mais seremos burros ou ingénuos e acabamos por fechar o nosso coração... Com o tempo, temos vontade de experimentar novamente, mas lá dentro de nós existe uma promessa de não arriscar mais para não sofrermos e não nos magoarmos outra vez. Nós nos vingamos do outro por nos fazer sofrer... Impedimo-nos de ir, continuamos feridos, cheios de defesas, cheios de medo, receosos. Com medo de sofrer, sofremos... Acabamos reclamando de que temos carência afectiva, de solidão, sem atentar ao facto de que carente não é quem não tem amor, mas sim aquele que tem , mas não dá com medo de ser pisado.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Eu esperei por ti..
Eu confiei em ti...
Eu lutei por ti,
E até me apaixonei por ti.......

Mas agora, já não é importante, pois não?

quarta-feira, 18 de março de 2009

Sou simplesmente... Mulher!


Quando faço amor
Sou vadia
Sou menina
Sou mulher
Sou fêmea

No meu momento de paixão
Misturo sussurros com palavrões
Grito

Sou Loba Faminta
Serpente
Sou puro desejo

Despedaço as roupas,
as tuas,
as minhas

Faço festa
Celebro a comunhão humana

Sou MULHER.

domingo, 8 de março de 2009

Só Mulher

Existem mulheres fortes de atitude lutadoras sedutoras, que lutam, defendem, conquistam, consolam, abrigam... mas também querem braços que as envolvam, protejam, abriguem.
Um corpo onde possam se aconchegar, um ombro, uma mão que acaricie os cabelos, olhos que vejam as lágrimas rolarem no rosto quando falam dos meus temores, medos...
Hoje eu quero deixar que a mulher sensível, delicada, romântica, frágil...seja vista e sentida! Quero carinho, abraço colo... Quero olhos que vejam a minha fragilidade, que me admirem por ser delicada e que não desejem que eu tenha que ser forte o tempo todo! Quero ser admirada, notada e quero que me queiram por também ter um lado frágil. Uma boca que me diga palavras de animo e esperança e que me beijem com amor e desejo! Quero que me admirem por ser mulher na total essência, não só o lado lutadora mas o lado frágil e carente! O lado que necessita do outro que também precisa receber! Quero hoje a fragilidade de ser Mulher !!!
A verdadeira mulher é aquela que conhece a arte de escandalizar com classe; de delirar sem perder a razão; de roer as unhas sem demonstrar medo; de gargalhar sem cair na vulgaridade; de pedir desculpas sem se rebaixar; de seduzir um homem sem se oferecer!!!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

E a saudade....


E a saudade..

O que nos leva à saudade chama-se memória
Para sempre é tanto tempo,
muito tempo..


E adianta dizer..?

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Perdoar e esquecer



Perdoar e esquecer... é o que nos dizem.
É um bom conselho, mas não é muito prático.
Quando alguém nos magoa, desejamos magoar também.
Quando alguém nos engana, queremos ter a razão.
E o que nos espera, é que um dia vamos ter sorte suficiente para esquecer.

Na vida, só uma coisa é certa, para além da morte..
Não importa o quanto vais tentar,
Não importa quão boas são as intenções, porque:
vais cometer erros.
vais magoar as pessoas.
vais te magoar a ti próprio.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009


Há certas horas, que não precisamos de paixão desmedida
Não queremos beijos na boca
E nem desejamos corpos a se encontrarem
na maciez da cama...
Há certas horas,
Que só queremos a mão no ombro,
O abraço apertado
Ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado
Sem nada dizer
Ou alguém que apenas diga: Amo -te!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A verdade..


We give to friends a number of things.
We give them advice and, most of the time,
We give them our undivided attention.

But, by far, the hardest thing you can give a friend is the truth.
The truth is hard.
The truth is awkward and very often the truth hurts. I mean, people think they want the truth. But do they really?

The truth is painful.
Deep down, nobody wants to hear it, especially when it hits close to home.
Sometimes we tell the truth because the truth is all we have to give.
Sometimes we tell the truth because we need to say it out loud to hear it for ourselves.
And sometimes we tell the truth because we just can't help ourselves.
Sometimes, we tell them because we owe them at least that much...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Consegues ouvir-me?

Escutem os gritos!
O meu corpo já vibra com eles.
Cada pedaço de mim é grito;

Enquanto o silêncio acorda.
Meu Deus escutem os gritos!
Ritos de insanidade no meu peito escritos
Podem agora escutar os gritos?

Escondo-os num sorriso
Mas ainda como gritos
Ensurdecem meus ouvidos
Só eu posso ouvir os gritos.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Se..

“Se, por um instante,
Deus se esquecesse de que sou uma marionete e
me presenteasse com um pedaço de vida,
Possivelmente não diria tudo o que penso, mas,
certamente, pensaria tudo o que digo.”
D.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Voltar


Há dias em que simplesmente queremos voltar,
mesmo que não haja ninguém a nossa espera.

Hoje é um desses dias.

Hoje, eu acredito que ainda há amor e que ainda me posso apaixonar!
Hoje, eu acredito que o mundo é belo e que ainda sou capaz de mais algumas loucuras...
Hoje, eu voltei a morar na lua e tocar nas estrelas..
E serei feliz mesmo que não tenha ninguém a minha espera...

:)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

:)


"Fico admirado quando alguém,
por acaso e quase sempre sem motivo,
me diz que não sabe o que é o amor.
Eu sei exactamente o que é o amor!
O amor é saber que existe uma parte de nós que deixou de nos pertencer.
O amor é saber que vamos perdoar tudo a essa parte de nós que não é nossa.
O amor é sermos fracos."

José Luis Peixoto in "Criança em ruinas"

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Morre lentamente


Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos,
quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias a queixar-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente quem abandona um projecto antes de o iniciar,
quem não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Morre lentamente...


Pablo Neruda

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Se houver amanhã...




Se houver amanhã,
Abrirei os olhos e, ao contemplar o sol,
Ajoelharei para agradecer a Deus
A bênção de estar viva mais um dia.

Se houver amanhã,
Pode ser que eu me entregue à rotina,
Pode ser que eu viva hoje como vivi ontem,
E que mal diga a vida,
Para me arrepender depois.

Se houver amanhã,
Talvez eu chore, talvez eu ria,
Talvez eu caia e me levante, amanhã, ou depois;
E se após a queda houver amanhã,
Seguirei meu caminho,
Mesmo sem saber pra onde vou.

Ah, mas se houver amanhã,
Vivê-lo-ei, não só por mim, por todos;
Amanhã verei um mundo diferente do que vejo hoje,
E se não gostar do que vir,
Consertarei.

Se houver amanhã,
Pedirei forças aos Céus
E seguirei caminhando pela vida,
Levando do mundo de tudo um pouco,
Deixando para o mundo um pouco de mim,
O melhor de mim,



Até que não haja mais amanhã!!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Quando ser Feliz....


Quando se é feliz muito novo,
a única obsessão que se tem é aguentar a coisa.
Vive-se ansiosamente com a desconfiança,
quase a certeza da coisa piorar. O pior é que as pessoas que se habituam a ser felizes não sabem sofrer. Sofrem o triplo de quem já sofreu.
No amor é igual.
Vive-se à espera dele e, quando finalmente se alcança, vive-se com medo de o perder. E depois de perdê-lo já não há mais nada para esperar. Continuar é como morrer.
As pessoas haviam de encontrar o grande amor só quando fossem velhas. É sempre melhor viver antes da felicidade do que depois dela.

Miguel Esteves Cardoso

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Desengana-te!!



Hoje é o dia em que te vou esquecer.
Parece-me um bom dia.

Não é tão azul e bonito quanto o sonho que me roubaste mas, ainda assim, azul.


Adeus!

domingo, 4 de janeiro de 2009

In the arms of the angel far away......


Spend all your time waiting
for that second chance
for a break that would make it okay
there's always some reason
to feel not good enough
and it's hard at the end of the day
I need some distractionoh beautiful release
memories seep from my veins
let me be empty
oh and weightless and may
beI'll find some peace tonight

In the arms of the angel
far away from here
from this dark cold hotel room
and the endlessness that you feel
you are pulled from the wreckage
of your silent reverie
you're in the arms of the angel
may you find some comfort here

So tired of the straight line
and everywhere you turn
there's vultures and thieves at your back
and the storm keeps on twisting
you keep on building the lies
that you make up for all that you lack
it don't make no difference
escaping one last time
it's easier to believe in this sweet madness oh
this glorious sadness that brings me to my knees

In the arms of the angel
far away from here
from this dark cold hotel room
and the endlessness that you feel
you are pulled from the wreckage
of your silent reverie
you're in the arms of the angel
may you find some comfort here
you're in the arms of the angel
may you find some comfort here

Sarah Mclachlan

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Sinto a tua falta!
Falta dos teus abraços, do teu carinho, do teu beijo.... de simplesmente estares ao pé de mim, quer eu precise ou não! Estavas sempre lá.....
Desculpa!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008



"Ás vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar.
Ás vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem para dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a fazer. E mesmo que a voz trema por dentro, há que faze-la sair firme e serena, e mesmo que se oiça o coração bater desordenadamente fora do peito é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, e esperar, esperar que ele obedeça, que se esqueça, apagar-lhe a memória, o desejo, a saudade, a vontade.
Ás vezes, é preciso partir antes do tempo, dizer aquilo que mais se teme dizer, arrumar a casa e a cabeça, limpar a alma e prepará-la para um futuro incerto, acreditar que esse futuro é bom e afinal já está perto, apertar as mãos uma contra a outra e rezar a um deus qualquer que nos dê força e serenidade.
Pensar que o tempo está a nosso favor, que a vontade de mudar é sempre mais forte, que o destino e as circunstâncias se encarregarão de atenuar a nossa dor e de a transformar numa recordação ténue e fechada num passado sem retorno que teve o seu tempo e a sua época e que um dia também teve o seu fim.
Ás vezes, mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. No ar ficará para sempre a dúvida se fizémos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito, somos outra vez donos da nossa vida e tudo é outra vez mais fácil, mais simples, mais leve, melhor.
Ás vezes, é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo abaixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último comboio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo.
Ás vezes, é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar, não aceitar nem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio, paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir.
E partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir, amar. Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira.
Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar.
Até se conformar e um dia então esquecer."

M.R.P.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Bem me quer... Mal me quer...


"Amor é o desejo irresistível de ser irresistívelmente desejado"
Robert Frost

sábado, 20 de dezembro de 2008

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Beijo

Um beijo é um beijo.
Há muitos beijos,
mas há uns beijos que são mais que beijos.
São aqueles beijos que antes de o serem transportam neles um sentido decisivo.
Falo dos que tacteiam, acariciam,
que irrompem pelo peito e soltam-se,
lentos e tensos e únicos.
São os beijos que concentram tudo o que jamais dissemos, pensamos e fazemos.
Só quem já beijou assim sabe que esse é muito mais do que um beijo.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Be Free


Can we choose?
If I could choose, I choose to be free!
Why? Because being free, is only thing that makes me be happy!
Free, like you!
Can fly .. feel the wind touching me in the face ....

terça-feira, 16 de dezembro de 2008


"No fundo o que é enlouquecer?
É sair de uma determinada norma, não é?
É preciso muita coragem para se ser realmente louco."
A. Lobo Antunes

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Tempo...



E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos
E por vezes encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.


David Mourão-Ferreira

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Dia Mundial Do HIV/Sida


Dia Mundial da Sida....


Valerá apena correr o risco?? ....

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Acredito....


"...E, de novo, acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente.
Apenas nos iludimos,
julgando ser donos das coisas,
dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei,
todos os amigos que se afastaram,
todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada,
apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."


Miguel Sousa Tavares

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Os silêncios da fala...


São tantos
os silêncios da fala

De sede
De saliva
De suor

Silêncios de silex
no corpo do silêncio

Silêncios de vento
de mare de torpor

De amor

Depois, há as jarras
com rosas de silêncio

Os gemidos
nas camas
As ancas
O sabor

O silêncio que posto
em cima do silêncio
usurpa do silêncio o seu magro labor

domingo, 16 de novembro de 2008

Atreve-te..

Atreve-te...
Não tens nada a perder!
Atreve-te..
Porque só assim saberás se consegues!
Atreve-te..
Porque deves tentar ser ainda mais forte!
Atreve-te..
A ser diferente!
Atreve-te..
A lutar por ti!
Atreve-te...
A ser Feliz!



sábado, 15 de novembro de 2008

Ausência

Sophia de Mello Breyner Andresen

Num deserto sem água

Numa noite sem lua

Num país sem nome

Ou numa terra nua

Por maior que seja o desespero

Nenhuma ausência é mais funda do que a tua

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Adeus....


O amor disse Adeus
E foi embora
Tirou "férias"
E foi por esse mundo fora
Não sei se volta
Ou se demora
E agora? ... E agora...
Passa o tempo hora a hora
A minha alma chora
As minhas entranhas devora
A minha face já não cora
E no meu coração ... já não mora...
O amor disse ADEUS
Foi embora
E agora ... e agora ...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O nosso amor...

"O nosso amor é de papel como as flores que me deste, e no papel há-de ficar, para sempre escrito nas minhas palavras.
E se vier a transformar-se em qualquer outra coisa, será sempre numa outra forma de amor: o papel vem das árvores, mas o amor vem do amor e nunca morre, mesmo depois de cortado, prensado e transformado.
Amar é como plantar uma semente e tu, já plantaste a tua no meu coração."

Sinto a tua falta!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Felicidade???


"Espero por ti porque acho que podes ser o homem da minha vida. E espero por ti porque sei esperar, porque nos genes ou na aprendizagem da sabedoria mais íntima e preciosa, há uma voz firme e incessante que me pede para esperar por ti. E eu gosto de ouvir essa voz a embalar-me de noite antes de, tantas e tantas vezes, te encontrar nos meus sonhos, e a acalentar-me de manhã, quando um novo dia chega e me faz pensar o quão longa e inglória pode ser a minha espera.”

terça-feira, 21 de outubro de 2008

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Sorrir..


Sorri
quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios
Sorri
quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri
quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos
Sorri
vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz

Charles Chaplin

domingo, 19 de outubro de 2008

A minha dor




Hoje estou frustrada.
Senti-te tão perto, e agora... estás novamente longe!
Pensei que depois de tudo o que falamos, e depois de me teres dito, que tinhas uma decisão a tomar... que decidisses por mim!
Eu não te pressionei. Deixei-te tomar a tua decisão com calma, para que não te pudesses vir a arrepender depois....
Eu não quero, mas entendo! Entendo que não quises-te deixar o certo pelo duvidoso!
Eu quero que encontres a tua felicidade. Mesmo que para a encontrares, tenhas de ir para longe de mim....
Eu vou encontrar a minha!
Mas, para salvaguardar o meu coração, eu não te posso ver mais.
Eu não te quero ver mais.
Quero-te longe de mim.
Longe dos meus olhos.
Só assim, te puderei esquecer... e seguir em frente!
Vou continuar a sorrir, como sorri quando te vi com ela... Vou sorrir sempre.
Não porque ao sorrir, escondo o que me vai na alma.
Como disse um dia Kurt Cobain: '' ... Se meus olhos mostrassem a minha alma, todos os que me vem sorrir, chorariam comigo ... ''
É difícil sorrir quando se tem vontade de chorar... e até isso eu fiz...
Não posso mais. Eu, já não posso fazer mais isso!

Acabou! Acabou!


sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Lágrima


Se um dia tiver de escolher entre
um beijo,
um olhar
e uma lágrima... Escolho a lágrima!
Porque o beijo pode ser falso,
O olhar passageiro,
mas a lágrima,
por mais triste que seja, é verdadeira!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Prazer pelo Proibido

O fruto proibido é o mais apetecido! Porquê?!?!